quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

A Grande Verdade Bíblica que os cristãos da Atualidade desprezam


  • Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho". João 14:2-4

  • Comentário

  • Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”
  • Nunca devemos ler uma passagem da Bíblia sem antes entender o contexto em que ela está inserida. Você sabe o que estava acontecendo quando Jesus disse essas palavras? Se você ler o capítulo 13 de João, verá que o ambiente era o seguinte: Noite de Páscoa e da última ceia, Jesus sabendo que nas próximas horas ele seria crucificado, revelação de que havia um traidor entre eles e, se ainda não bastasse, Pedro sendo avisado de que negaria Jesus antes que o galo cantasse três vezes.
  • Mas mesmo no meio de tudo isso Jesus começa o capítulo 14 dizendo: “Não se turbe o vosso coração”! Mesmo no meio de uma situação prá lá de complicada Jesus não se desesperou e queria que seus discípulos também não se desesperassem. Mas como os discípulos conseguiriam isso? : “Credes em Deus, crede também em mim“. Pedro certa vez andou sobre as águas (Mateus 14:25-31). Mas apenas enquanto manteve seus olhos em Jesus. A partir do momento que ele se preocupou com as ondas, começou a afundar. Esse é o segredo para manter a ansiedade distante, e não deixar que o coração se turbe: Olhar para Jesus!
  • E ele nesta passagem faz uma promessa muito interessante. Ele disse que iria preparar um lugar para nós na casa do Pai. E esta não é uma casa pequena e apertada! Não há falta de espaço! Mas para termos acesso a este lugar exclusivo na casa do Pai, não como hóspedes, mas como filhos, havia a necessidade de Jesus preparar o lugar. Mas, afinal, o que seria essa preparação? Muitos pensam que o versículo se refere à segunda vinda de Jesus, quando ele vai voltar para nos levar para o céu e, portanto, até lá ele está preparando esse lugar. Mas o texto não trata da segunda vinda de Jesus. Ele trata de uma preparação que já está completa.
  • Antes da preparação de Jesus, não temos acesso à casa do Pai. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.O Pecado mantem as portas da casa do Pai trancadas para nós. Esse é o problema que Jesus teria que resolver, esta era a preparação. O que estava para acontecer naquela noite, era a preparação que Jesus precisava fazer. A morte e ressurreição de Jesus nos capacitaram a ter acesso à casa do Pai! Logo à frente, no versículo  6, Jesus afirma: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Em outras palavras, ele estava dizendo: “A situação aparenta ser difícil, mas não se preocupem. O que eu vou fazer a partir de hoje até daqui a três dias vai capacitá-los a terem acesso ao Pai. Mas vocês precisam crer em mim!
  • E o que me deixa mais animado é que a promessa não para aí! Ele termina dizendo: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.Somos de Jesus! Somos propriedade dele! Quem quer saber de um quarto em uma casa grande? Quem se interessa em ir para o céu? Quem quer benção e prosperidade? E daí que minha saúde não vai tão bem? O que importam tantos problemas e aflições do tempo presente? Nada disso, NADA, se compara ao fato de sermos propriedade de Jesus, e estarmos pra sempre onde ele estiver!
  • Paulo diz  “Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” Essa glória é Jesus! Ele vai se revelar plenamente na sua volta, mas hoje, agora mesmo, podemos experimentar esse lugar de descanso que ele JÁ preparou para nós. “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre, a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.
  • publicado por  irmão Luiz

segunda-feira, 23 de maio de 2016

O Dominio da lingua

Tudo o que existe em nosso universo veio a existir pelo poder da palavra.                                                                                                                                                                                                          
Deus falou, e nosso mundo veio a existir. Quando ele formou o homem, a mais elevada das criaturas terrestres, Deus o abençoou com a capacidade de se comunicar. Podemos falar, e até mesmo escrever, porque Deus nos deu o dom da linguagem. Quando o diabo usou palavras mentirosas para tentar Eva, ela e seu esposo caíram em pecado (Gênesis 3). Quando os homens abusaram da boa dádiva da comunicação para se exaltar e desobedecer a Deus, ele confundiu suas línguas para forçar povos diferentes a se separar e povoar a terra, como ele tinha ordenado anteriormente (Gênesis 11:1-9; veja 9:1).
Mesmo que os homens tenham freqüentemente abusado de suas palavras, a capacidade de se comunicar ainda é uma bênção. Quando o próprio filho de Deus veio ao mundo, ele foi descrito como a Palavra (João 1:1, ). É pela proclamação de sua mensagem, o evangelho, que chegamos a conhecê-lo e a obedecê-lo. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16). "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 10:17).
Os discípulos de Jesus têm a responsabilidade de ensinar o evangelho a outras pessoas. Paulo encorajou Timóteo a cumprir esta missão: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). "E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2).
A língua, portanto, é uma força poderosa. Pode ser usada para o bem, como Deus pretendia, para exprimir amor e oferecer salvação. Ela também pode ser usada para o mal, com efeitos desastrosos que conduzem à condenação. Estas duas possibilidades são claramente contrastadas em Tiago 3:1-12. Consideremos este importante texto e suas aplicações em nossas vidas.
"Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo"" (3:1). Quando separado de seu contexto, este versículo parece contradizer os mandamentos e exemplos do Novo Testamento que ressaltam a importância da pregação da palavra (Marcos 16:16; Atos 4:31; 8:4; 1 Tessalonicenses 1:8; Hebreus 5:12). Em seu contexto, o versículo tem sentido. Os cristãos a quem Tiago se dirigia eram afligidos por atitudes carnais que criavam discórdia e divisão entre eles. Alguns praticavam uma religião exterior, que não vinha do coração (1:21-27). Eles tratavam as pessoas de modo diferente, baseado na sua riqueza (2:1-7). Eles eram perturbados por guerras, contendas e cobiça (4:1-4). Alguns estavam falando mal e julgando deslealmente seus irmãos (4:11-12). Qual era o problema? Parece que a raiz destes problemas podia ser encontrada em alguns professores arrogantes, que estavam mais interessados em conquistar seus próprios seguidores do que em serem seguidores de Cristo. Eles seguiam e ensinavam a sabedoria humana, em vez de proclamarem a pura mensagem da sabedoria de Deus 3:13-18). A advertência que Tiago oferece, então, vai até o coração da arrogância interesseira. Quando os homens de tendência carnal procuram ser mestres, eles convidam a uma condenação maior. Eles são capazes de perverter o evangelho para conseguir seguidores, porque eles são servos de si mesmos e não servos de Cristo.
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo"" (3:2). De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar (Efésios 4:29). Outros, despreocupadamente, mostram desrespeito pelo nome do Senhor, proferindo frases como “Meu Deus!”, ou “Meu Deus do Céu!” sem parar para pensar que eles estão tratando o nome do Santo Deus como se não fosse nada mais do que uma expressão comum de surpresa ou desgosto. Deus merece nosso completo respeito (Salmo 111:9-10). Muitos usam a língua para espalhar boatos e fazer acusações sem fundamento (Provérbios 16:28; 1 Timóteo 5:13). Deste modo, eles podem destruir a reputação de pessoas boas, criar discórdia entre irmãos, e até impedir a divulgação do evangelho (1 Coríntios 3:3; 1 Tessalonicenses 2:15-16). Tais pessoas não são seguidoras de Cristo, mas do diabo, o pai das mentiras e o maior acusador de todos (João 8:44; Apocalipse 12:9-10; 22:8). E todos nós batalhamos contra a tentação de falar antes de pensar, talvez uma palavra áspera ou crítica usada desnecessariamente, talvez uma expressão de raiva ou ódio. Uma simples palavra mal empregada pode levar uma nação à beira da guerra, destruir uma amizade de toda a vida, desfazer uma família, arruinar um casamento ou esmagar o auto-respeito de uma criança. "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19).
"Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes cousas. Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno" (3:3-6). A língua é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor que ultrapassa todos os outros. Como o leme de um navio ou freio na boca de um cavalo, este pequeno membro é incrivelmente poderoso. Como uma faísca pode iniciar um fogo que destruirá uma floresta, assim a língua descontrolada pode destruir uma alma e criar uma miséria terrível para outros.
"Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero" (3:7-8). Os animais podem ser treinados. Um cão pode ser ensinado a sentar-se absolutamente imóvel no meio de uma multidão de pessoas, e não se moverá enquanto seu dono não o chamar. Mas a língua precisa ser sempre mantida sob supervisão. Nunca podemos deixá-la sem a rédea ou abrir sua gaiola e deixá-la livre. Temos que manter domínio constante sobre nossas línguas para evitar o dano terrível que elas são capazes de causar.
"Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce" (3:9-12). Contradições! Estes versículos estão cheios de contradições. Uma fonte de água só pode produzir um tipo de água. Uma planta só pode produzir o fruto que Deus pretendia. A língua, então, deve ser usada somente para adorar a Deus e falar as coisas edificantes que ele nos ensina. Quando é usada para amaldiçoar os homens, que são criados à imagem de Deus, o propósito do Criador está sendo pervertido e esquecido.
Usando a Língua como Deus Pretendia
Voltemos ao princípio. A língua não é inerentemente má. Há algumas coisas que podemos e devemos fazer com nossas línguas. Considere alguns exemplos:
- Devemos louvar e adorar a Deus. "Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hebreus 13:15).
- Devemos orar. "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).
- Devemos confessar Cristo na presença dos incrédulos. "Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Marcos 8:38).
- Devemos confessar nossos pecados e buscar o perdão. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel, e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).
- Devemos edificar nossos irmãos. "Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19).
- Devemos abençoar os outros, até mesmo nossos inimigos. "Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis" (Romanos 12:14).
- Devemos sempre falar a verdade. ". . . seja o vosso sim sim e o vosso não não, para não cairdes em juízo" (Tiago 5:12).
Lembremo-nos sempre que nossas línguas são dons de Deus para serem usadas em sua honra e glória.
Re-publicado por irmão luiz 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Os Verdugos da Alma



 Esse artigo é uma mensagem bem conhecida sobre Perdão, escrita em Mateus 18:21-35, mas que pode ser analisada mais profundamente os versículos 27 a 35. Leia:
Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Postado por Irmão luiz

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Carnaval - A maior festa popular brasileira

Origem Histórica
Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica.

Alguns estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antigüidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.

Originariamente os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro, compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam jogos e disfarces. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio. Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.

O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso.

As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.

Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX.


Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda mantêm-se vivas em algumas cidades européias, como Nice, Veneza e Munique.

Etmologia da Palavra 

Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico.

Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale !" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação "Dias Gordos", onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).

Em resumo, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por, isso de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pela Bíblia.

Seja no Egito, Grécia ou antiga Roma, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeira desenfreada, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas.

São poucas as diferenças do carnaval atual com as festas que o originaram, continuamos vendo, imoralidade, promiscuidade sexual e bebedeira.

Como cristãos não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus que diz em Romanos 8.5-8: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.

Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. 1 Coríntios 6.

Que possamos refletir, tomar posicionamento e atitudes que não venha a envergonhar, mas testificar o caráter de um POVO DE DEUS convertido de fato e não apenas convencido.
retirado do blog  reflexoes evangelicas
postadp por ir luiz; 07/02/2016

quarta-feira, 29 de abril de 2015

INLUSTRAÇÃO A Nota de 100 Reais


A NOTA DE 100 REAIS





Um irmão palestrante certa vez começou seu discurso, segurando uma nota de R$ 100,00. Ele olhando para assistência perguntou:
- Quem de vocês quer está nota de R$ 100,00?
Todos ergueram a mão… Então ele disse:
- Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer uma coisa com esta nota.
Então, ele amassou totalmente a nota com suas mãos, ao que a assistência ficou olhando meio sem saber o que estava acontecendo, o irmão ao terminar de amassar a nota de Dinheiro, perguntou outra vez:
- Quem ainda quer esta nota?
Ao que Todos continuaram com suas mãos erguidas, ao que ele continuou:
- E se eu fizer isso???
Deixou a nota cair ao chão, começou a pisá-la e esfregá-la com seu pé deixando-a suja. Depois, pegou a nota e agora já imunda e amassada, perguntou:
- E agora?
A Assistência meio que achando engraçado o que o irmão estava fazendo, continuaram levantando suas mão em sinal que ainda gostariam de ganhar aquela nota de R$ 100,00. O irmão palestrante pegou a nota e fez um pequeno rasgo. E fez sua ultima pergunta?
- Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?
Mesmo com a nota de R$ 100,00 toda amassada, pisada, suja e rasgada, todas as mãos voltaram a se erguer.
O palestrante voltou-se para a plateia e disse que explicaria o porque daquela surra que deu na nota de Dinheiro:
- Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuarão a querer esta nota, porque vocês sabem, que depois de tudo o que aconteceu, ela não perdeu o seu valor.


PARA MEDITAR:
Esta situação também acontece conosco… Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados, humilhados, machucados e acabamos nos sentindo sem importância.
MAS, NÃO IMPORTA, JAMAIS PERDEREMOS O NOSSO VALOR DIANTE DE JEOVÁ E DE SEU FILHO, O SENHOR JESUS!
Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, doentes ou Saudáveis, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa!
Nada disso altera a IMPORTÂNCIA QUE TEMOS! O preço que tem nossas vidas, não é pelo que APARENTAMOS SER, mas pelo que sabemos e nos ESFORÇAMOS EM FAZER.
O VALOR DE NOSSA VIDAS TEM UM PREÇO QUE MOSTRA O QUANTO SOMOS VALIOSOS, A NOSSA VIDA TEM O VALOR DO SANGUE DO FILHO DE DEUS!
Então, NUNCA SE SINTA DESVALORIZADO, lembre-se que:
"Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna." — (João 3:16)

Publicada por IR Luiz

domingo, 19 de abril de 2015

OITO PECADOS CAPITAIS

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 OITO PECADOS CAPITAIS



os pecados capitais   ou merecedores de condenação — são apenas sete: arrogância (ou orgulho), inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria. Esta lista, que já foi modificada algumas vezes, tem inspirado autores em todo o mundo a escrever livros. E não são poucas as editoras que, atualmente, publicam obras sobre o assunto.

No século IV, os pecados capitais eram: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e orgulho (nos lugares de preguiça e inveja constavam então vaidade e orgulho). Mas o romanismo do fim do século VI apresentou uma nova lista, nesta ordem: orgulho, inveja, ira, melancolia, avareza, gula e luxúria — desapareceram a soberba e a vaidade; a melancolia entrou no lugar da preguiça; e a inveja foi acrescentada. Desde o século XVII, aceita-se a relação citada no primeiro parágrafo.

Embora os sete pecados tidos como capitais sejam de fato nocivos à alma, o romanismo ignora outras listas mais completas das Escrituras e omite pecados igualmente graves, dignos de condenação, como a heresia, a idolatria e a feitiçaria (Gl 5.19-21; Rm 1.18-32; 1 Co 6.10).

Neste artigo, discorrerei sobre a lista de oito pecados capitais contidos em Apocalipse 21.8:

Oitavo: MENTIRA. A palavra pseudes (gr.) significa “mentiroso, falso”, ou, em português, “pseudo”, prefixo que denota falsidade. Por exemplo: pseudoverdadeiro, pseudoinspirado, pseudocristão, etc. Mas o crente renascido deve deixar a mentira (Cl 3.9). Paulo, quando escreveu à igreja de Éfeso, admoestou os cristãos a buscarem a verdade: “Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo... deixai a mentira, e falai a verdade...” (Ef 4.15,25).

Sétimo: IDOLATRIA. O vocábulo “idólatra”traduz um amor excessivo, uma paixão exagerada, a um ídolo (gr. ou “aquilo que é visto”). Pode um crente tornar-se idólatra? Ora, para quem Paulo escreveu: “Não vos façais, pois, idólatras”? Aos crentes de Corinto (1 Co 10.7). Da mesma forma, João disse: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21).

Como se vê, o cristão pode vir a praticar os atos que ele mais condena. Mas, como um cristão pode se tornar idólatra? Quando se põe a amar uma pessoa ou coisa mais do que ao Senhor (Mt 10.37; 1 Jo 2.15-17). O amor ao dinheiro ou a avareza é, à luz da Palavra de Deus, uma forma de idolatria (1 Tm 6.10; Ef 5.5).

Sexto: FEITIÇARIAO termo “feiticeiro”  também é vasto em sua aplicação. Pode envolver o manuseio de drogas e poções, embora o seu sentido usual e comum esteja associado a práticas como feitiços, encantos, necromancia, espiritismo, uso de rituais mágicos, bruxaria, evocação de espíritos, emprego de diversas formas de adivinhação, uso de amuletos e talismãs, etc.

Existe feitiçaria no meio evangélico? Ou será que levar uma rosa para casa, a fim de absorver os maus fluidos, e depois depositá-la no altar da igreja para ser queimada, com o intuito de supostamente destruir as obras satânicas, não é uma forma de feitiçaria? E o que dizer do uso de arruda, sal e copos com água como meios de alcançar uma bênção?! Essas práticas são comuns em algumas igrejas consideradas evangélicas.

O evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3). A pregação das boas novas é poder de Deus para a salvação do pecador (Rm 1.16); e a oração da fé, feita por um justo, é o suficiente para que o Senhor aja (Tg 5.15,16). Não há necessidade de se recorrer a práticas estranhas para o recebimento das bênçãos do alto (Tg 1.15-17).

Quinto: FORNICAÇÃO. Fornicário , no texto em apreço  “homem que se vicia em fornicação ou prostituição”), é um termo que possui significação vasta e aplicação abrangente; implica permanência numa vida de imoralidade e maus pensamentos, além de prática continuada e sem arrependimento do sexo ilícito e de outros pecados contra o corpo.

A relação sexual, dentro do casamento, é algo puro diante de Deus (Hb 13.4). Fora dele, constitui-se pecado contra o corpo (1Co 6.19,20; 7.9). Há também pecados praticados dentro do matrimônio. Embora Deus tenha estabelecido a maneira lícita para um casal ter prazer, muitos têm abandonado o que a Bíblia chama de “uso natural” (Rm 1.26,27).

É importante ressaltar, ainda, que o ato de cobiçar e desejar possuir alguém proibido já se constitui um tipo de fornicação, a psicológica (Mt 5.28; 15.19). O crente deve desviar os seus olhos do mal (Jó 1.1; Mt 6.22,23), haja vista ser através do olhar persistente que nasce a cobiça (Gn 3.6; Js 7.21).

Quarto: HOMICÍDIONa passagem em apreço (Ap 21.8), o termo  “homicida, assassino”. Quem comete um homicídio doloso e qualificado, com a intenção de matar, se julgado e condenado, pode ser submetido à prisão perpétua ou até à pena de morte, de acordo com o código penal vigente em seu país. Mas, qual é a pena para quem mata espiritualmente alguém e não se arrepende?

João, o apóstolo do amor — e também da certeza —, declarou: “Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna” (1 Jo 3.15).

Por conseguinte, o cristão que pratica o homicídio espiritual está sujeito à pena capital do sofrimento eterno constante do Código Divino (Mt 5.22), a não ser que recorra, a tempo, ao supremo Advogado (1 Jo 2.1; Pv 28.13).

Terceiro: ABOMINAÇÃO. O termo “abominável” (repugnante, detestável, odioso (lit. “que faz alguém se afastar como que de um mau cheiro”); está associado a idolatria, impureza e mentira (Ap 21.27). Paulo descreveu assim os abomináveis: “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis [gr. bdeluktos], e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra” (Tt 1.16).

Abominável é aquela pessoa que não vive o que prega, haja vista possuir um coração dividido e desobedecer aos mandamentos de Cristo. O que torna um crente praticante desse pecado capital? A mornidão espiritual: “... porque és morno... vomitar-te-ei da minha boca” (Ap 3.14-16). Por isso, o servo fiel deve vencer a indiferença, a inconstância e a desobediência, e entregar-se integralmente ao Senhor (1 Rs 18.21; Mt 6.24).

Segundo: INCREDULIDADE. O adjetivo no texto em análise, significa “incrédulo, infiel, descrente, cético” (1 Co 6.6; 7.12-15; 2 Co 4.4; 6.15; 1 Tm 5.8). A incredulidade se torna um pecado capital quando não reconhecida nem combatida por seu portador (Mt 17.17; Mc 9.24; Lc 17.5). Orações como “Acrescenta-nos a fé” e “Ajuda a minha incredulidade”, se feitas com sinceridade, agradam a Deus.

Entretanto, a permanência na incredulidade foi a causa de a maioria do povo israelita, oriundo do Egito, não ter entrado em Canaã (Hb 3.15-19), bem como a razão de Jesus não ter operado muitos prodígios em certos lugares (Mt 13.54-58). Não crer em Deus ou duvidar das suas obras — como um estado contínuo, e não como um ato isolado — significa fazê-lo mentiroso (1 Jo 5.10) e afastar-se definitivamente dEle (Hb 11.6). Não é de se admirar que a parte dos incrédulos contumazes seja no lago de fogo (Mc 16.16b; Jo 3.36).

Primeiro: TIMIDEZ. Não se assuste. A timidez digna de condenação, segundo a Escritura, não é aquele acanhamento natural, verificável em pessoas introvertidas. A palavra “tímido” , empregada na passagem acima, implica, pelo menos, duas atitudes negativas: vergonha de ser reconhecido como cristão e medo de testemunhar.

Quem tem vergonha de ser cristão, a ponto de esconder a sua Bíblia, jamais terá ousadia para pregar a Palavra de Deus (At 4.31). Pedro, depois de se converter, nunca mais se mostrou covarde (Lc 22.32; At 2.14; 4.8-20). A timidez capital é aquela que impede o crente de anunciar o evangelho (1 Co 9.16), bem como de “brilhar” diante dos homens (Mt 5.14-16). Acerca disso, Jesus nos adverte: “... qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.33).

Para quem ler este  artigo e  for  verdadeiramente crete se  examine pois esquecer de  pagar o que deve ou faz  que esqueceu também é um dos  pecados  capitais pense  nisso.

Amém?
postado por   ir luiz.

Fonte  pr. Ciro Sanches Zibordi


sábado, 18 de abril de 2015

Acumulem tesouros nos céus, com generosidade e sacrifício




Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. (Mateus 6:19-21)
Vocês receberam de graça; dêem também de graça. (Mateus 10:8)
Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?
(Lucas 16:10-12)
Quanto mais generoso você for neste mundo e mais sacrificial fizer, maior será sua alegria no céu. Pelo fato de no amar e ordenar que priorizemos nossa alegria eterna no céu, Jesus exige desapego radical ao dinheiro e generosidade radical, principalmente para com os pobres.
O SACRIFÍCIO É MEDIDO PELO TAMANHO DA GENEROSIDADEQuando digo “quanto mais generoso você for neste mundo e mais sacrifícios fizer”, refiro-me ao que Jesus disse a respeito da oferta da viúva. Esta é a história:
Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as contribuições, e observava a multidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias. Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor. Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver”. (Marcos 12.41-44)
A moral da história é que o valor da oferta é medido pelo tamanho do sacrifício, e não pelo tamanho da generosidade. A viúva colocou “mais” que todos, Jesus disse. Não em quantidade, mas em sacrifício, porque o sacrifício é a melhor medida para saber onde seu coração está. Se você for rico e sua oferta for grande, muita coisa ainda lhe sobrará, e seu coração poderá facilmente apoiar-se nessa sobra. No entanto, se você se sacrificar por Jesus e pouco lhe sobrar, seu coração terá muito menos em que se apoiar. Esse coração estará mais propenso a apoiar-se na esperança do céu. Estará mais propenso a depender de Jesus que do dinheiro.
POR QUE TANTA PREOCUPAÇÃO COM DINHEIRO E BENS MATERIAIS?É maravilhoso observar como Jesus considera o dinheiro e o que fazemos com ele. Randy Alcorn reconhece que “15% de tudo que Cristo disse se relaciona com esse assunto, mais do que todos os seus ensinamentos acerca do céu e do inferno”. Reflita nestas frases de Jesus acerca do dinheiro e de assuntos relacionados ao estilo de vida:
“Falta-lhe uma coisa”, disse ele. “Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me”. (Marcos 10.21)
“Bem-aventurados vocês os pobres, pois a vocês pertence o Reino de Deus. […] Mas ai de vocês, os ricos, pois já receberam sua consolação. (Lucas 6:20,24)
Qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo. (Lucas 14.33)
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. (Lucas 18.25)
A vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens. (Lucas 12.15)
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. (Mateus 6.33)
Vendam o que têm e dêem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo. (Lucas 12.33)
Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”.
Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa!”. (Lucas 19.8,9)
O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. (Mateus 13.44)
[Jesus] viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. E disse: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. (Lucas 21.2,3)
Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?”Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus”. (Lucas 12.20,21)
As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça. […] Siga-me. (Lucas 9.58,59)
Por que Jesus se preocupa tanto com o que fazemos com o dinheiro? O motivo, ao que me parece, é o princípio formulado por ele mesmo: “… onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” ( Mateus 6.21; v. Lucas 13.34). O dinheiro é importante porque a maneira em que lidamos com ele indica onde nosso coração está ou para onde nossa adoração é dirigida. Quando o coração se apega a alguma coisa, ele a valoriza, estima e ama. Isso se chama “adoração”.
NÃO PODEMOS SERVIR A DOIS SENHORES: A DEUS E AO DINHEIROJesus adverte: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mateus 6.24). Aqui, a ideia de “servir” é peculiar. Relaciona-se mais com a adoração que com a prestação de serviço. Jesus declara: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. Como servimos ao dinheiro?
A resposta não é: servindo serviço ao dinheiro, nem prestando ajuda ao dinheiro ou atendendo às necessidades do dinheiro. A resposta é o oposto: servir ao dinheiro significa esperar que ele lhe preste serviço, lhe proporcione ajuda e atenda às suas necessidades. Servir ao dinheiro significa planejar, sonhar, usar estratégias e manobras para priorizar a riqueza e o que o dinheiro pode proporcionar. O dinheiro é o doador e o benfeitor nessa relação entre servo e senhor. Não podemos fazer nada de útil ao dinheiro. Queremos dinheiro para que ele nos seja útil.
E Jesus diz: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. O significado de “servir” seria hipoteticamente o mesmo, tanto em relação a Deus quanto ao dinheiro. Portanto, o mandamento de Jesus para servir a Deus não tem o sentido de prestar-lhe serviço ou ajuda. Tem o sentido oposto. Esperamos que Deus seja nosso auxílio, nosso benfeitor e tesouro. Servi-lo significa planejar, sonhar, usar de estratégias e manobras para elevar ao máximo nossa alegria em Deus e no que ele promete ser para nós. Assim, Deus, não o dinheiro, passa a ser o doador e o benfeitor nesse relacionamento entre servo e senhor. Não atendemos às necessidades de Deus (ele não tem nenhuma). O que esperamos é que Deus atenda às nossas.
O dinheiro é um assunto crucial para Jesus porque ao longo do tempo, em todas as culturas e em todas as eras, ele substituiu a Deus como o tesouro de nosso coração e se transforma em objeto de nossa adoração. Transforma-se em grande ameaça à nossa obediência ao primeiro e ao ultimo dos Dez Mandamentos: “Não terás outros deuses além de mim” (Êxodo 20.3) e “Não cobiçarás” (v. 17). O dinheiro representa todas as coisas materiais, bem como segurança e os prazeres que ele pode comprar. Representa o grande substituto de Deus em nosso coração. É por isso que a maneira em que lidamos com o dinheiro é tão importante para Jesus.
O EGOÍSMO SEPARA-NOS DO CÉU, E O SACRIFÍCIO INTENSIFICA NOSSA ALEGRIA NELERetornemos ao ponto principal do primeiro parágrafo deste capítulo: quanto mais generoso você for neste mundo e mais sacrifícios fizer, maior será sua alegria no céu. Duas coisas foram ditas aqui. Primeira: o egoísmo mantém-nos afastados do céu. Segunda: há gradações de recompensa no céu, ou seja, gradações de alegria, dependendo da gradação de nossa generosidade e de nossos sacrifícios neste mundo. As duas afirmações são controvertidas, mas, em razão do que vimos nos capítulos anteriores, não deveriam nos surpreender. No próximo capítulo, analisarei uma por vez, a fim de esclarecer as palavras de Jesus.
 Reflita
  • O que o exemplo da viúva narrado em Lucas 16.10-12 nos ensina sobre o valor do sacrifício?
  • Segundo o autor, qual seria uma razão pela qual Jesus falou tanto em dinheiro?
  • O que significa, na prática, “servir ao Dinheiro”?
  • De que forma o grau do sacrifício e generosidade tem impactos para a eternidade?
  • Reflita: seu casamento, sua família, seu trabalho e ministério tem revelado quem é alvo da sua adoração?
 Livro “O QUE JESUS ESPERA DE SEUS SEGUIDORES”  
Postado por ir luiz